Licenciado
Mineração
Reconciliação pró-ativa em empreendimentos mineiros
(Proactive reconciliation in mining industry)
Ana Carolina Chieregati
Professora, Dra., Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo, Escola Politécnica da USP E-mail: ana.chieregati@poli.usp.br
Homero Delboni Jr.
Professor, Dr., Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo, Escola Politécnica da USP E-mail: hdelboni@usp.br
João Felipe Coimbra Leite Costa
Professor, Dr., Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul E-mail: jfelipe@ufrgs.br
Fernanda Bastos Carneiro
Engenheira de Minas, Rio Paracatu Mineração, Kinross. E-mail: fernanda.carneiro@kinross.com
Resumo
A prática comum de reconciliação baseia-se na definição do mine call factor (MCF) e sua aplicação às estimativas dos modelos de longo e de curto prazo. O MCF expressa a diferença entre a produção prevista pelos modelos e a produção registrada na usina e, portanto, sua aplicação permite corrigir futuras estimativas. Esta é uma prática de reconciliação reativa. Entretanto a aplicação desses fatores às estimativas dos modelos pode mascarar as causas dos erros responsáveis pelas discrepâncias observadas. As causas reais de qualquer variância só podem ser identificadas analisando-se as informações referentes a cada variância e, em seguida, modificando metodologias e processos. Este é o conceito de prognosticação, ou reconciliação pró-ativa, um processo iterativo de recalibração constante dos dados de entrada e dos cálculos. Portanto a prognosticação permite uma correção das metodologias de coleta de dados, e não, simplesmente, uma correção das estimativas dos modelos. O presente trabalho analisa as práticas de reconciliação realizadas em uma mina de ouro no Brasil e sugere um novo protocolo de amostragem, com base nos conceitos de prognosticação. Palavras-chave: Reconciliação, prognosticação, amostragem.
Abstract
The common practice of reconciliation