Licao5
Helge Kåre Fauskanger
(helge.fauskanger@nor.uib.no)
Tradução
Gabriel “Tilion” Oliva Brum
(tilion@terra.com.br)
LIÇÃO CINCO
O Verbo: presente e concordância em número.
Sujeito/objeto.
A forma superlativa de adjetivos.
Como eu mencionei no início da lição anterior, o vocabulário de qualquer idioma pode ser separado em várias classes de palavras, ou “partes da língua”. Até agora tratamos explicitamente dos substantivos, que denotam coisas, e adjetivos, que são palavras usadas para descrever substantivos (lingüistas julgariam estas definições particularmente simplistas, mas elas servirão ao nosso propósito). Na verdade, já tocamos também em três outras partes da língua, sem discutí-las em profundidade. Como parte da Lição Dois, você
(espero) memorizou a palavra nu “sob, embaixo”, que é uma preposição; preposições são pequenas palavras ou “partículas” como sob, sobre, de, para, em, etc., com freqüência usadas para fornecer informação sobre relações espaciais (ex: “sob a árvore” = nu i alda), embora freqüentemente sejam usadas em contextos mais abstratos. Com a palavra ar “e” incluímos também a representante mais típica das conjunções, palavras usadas para conectar (ou, de fato, “unir”) outras palavras, expressões ou frases, ex: Anar ar Isil = “o sol e a lua”. Ainda assim, nenhuma discussão completa de preposições ou conjunções, como tal, parece necessária: em quenya elas parecem se comportar muito como suas equivalentes portuguesas; logo, na maioria das vezes, você simplesmente tem que aprender as palavras correspondentes em quenya.
Outra parte da língua na qual já tocamos é muito mais sofisticada e intrigante: o verbo. Encontramos um verbo na lição anterior: ná “é/está”, com sua forma plural nar
“são/estão”. Pelo modo como os verbos se comportam, este não é muito emocionante; ele é usado simplesmente para coordenar um substantivo com algum tipo de predicado que nos diz o que o substantivo “é”: aran ná taura, “um rei é poderoso”, tasar ná alda “um