Licao10
Helge Kåre Fauskanger
(helge.fauskanger@nor.uib.no)
Tradução
Gabriel “Tilion” Oliva Brum
(tilion@terra.com.br)
LIÇÃO DEZ
Advérbios.
As desinências pronominais -ntë e -t.
Infinitivos com pronomes oblíquos.
O pretérito de verbos intransitivos em -ya.
Particípios passivos.
ADVÉRBIOS
Os advérbios formam uma parte da linguagem que é usada para fornecer “informações extras” em uma frase. Uma frase típica fornece informação sobre quem faz o que (a quem), envolvendo um sujeito, um predicado e, se necessário, um objeto. Mas você também pode querer introduzir informação sobre quando, onde ou de que maneira a ação verbal ocorre. É aqui onde os advérbios entram no estágio lingüístico.
Em muitos casos, os advérbios são para os verbos o que os adjetivos são para os substantivos. Assim como um adjetivo pode descrever um substantivo, um advérbio pode descrever a natureza da ação verbal da frase. Em uma frase como “eles saíram rapidamente”, a última palavra é um advérbio que descreve como ou de que maneira “eles saíram”. Se dissermos “ela está cantando agora”, a palavra “agora” é um advérbio que responde a pergunta de quando a ação verbal acontece. E se dissermos “eles fizeram isto aqui”, a palavra “aqui” é um advérbio que nos diz onde a ação verbal aconteceu.
Alguns advérbios podem ser chamados de “básicos”, uma vez que eles não são derivados de outra parte da linguagem. Considere tal advérbio de tempo como o português
“agora” e seu equivalente em quenya sí; nenhum dos dois pode ser analisado além disso.
Mas muitos advérbios portugueses não são básicos desse modo. Eles são evidentemente derivados de adjetivos, como em um dos exemplos recém usados: o advérbio
“rapidamente” é obviamente baseado no adjetivo “rápido”. O grande formador de advérbios portugueses é o sufixo -mente, que pode em princípio ser adicionado a qualquer adjetivo, tornando-o um advérbio (produzindo pares tais como profundo/profundamente, final/finalmente, grande/grandemente, alto/altamente,