Licao16

6627 palavras 27 páginas
Curso de Quenya
Helge Kåre Fauskanger
(helge.fauskanger@nor.uib.no)
Tradução
Gabriel “Tilion” Oliva Brum
(tilion@terra.com.br)

LIÇÃO DEZESSEIS
O caso instrumental. Verbos com uma vogal não enfatizada +
-ta. O imperativo. A fórmula nai.
Se aceitarmos a informação fornecida na Carta Plotz como a versão definitiva de Tolkien do sistema de casos do quenya, teremos tratado até aqui de todos os casos do substantivo em quenya, com exceção de dois. Um deles é um tanto obscuro; Tolkien não forneceu informações adicionais sobre ele, não nos dizendo nem como esse caso é chamado. A desinência relevante é -s, plural -is. O padrão da Plotz sugere que este “caso misterioso” é simplesmente uma versão alternativa mais curta do locativo: a palavra que exemplifica este caso é listada em um parêntese abaixo da forma locativa da mesma palavra. Assim, ao invés de coassë “em uma casa”, plural coassen “em casas”, talvez se pudesse usar as formas mais curtas coas, pl. coais. Contudo, uma vez que não podemos ter completamente certeza da função deste caso, não farei exercícios que o envolvam. Por outro lado, a função do último caso do quenya que iremos discutir neste curso é relativamente bem compreendida. Estamos falando sobre:
O CASO INSTRUMENTAL
A regra para que de que forma o caso instrumental é construído pode (para propósitos pedagógicos!) ser determinada muito simplesmente: apenas adicione -en à forma dativa!
Logo, enquanto o dativo possui a desinência -n, correspondendo no plural a -in e no dual a
-nt, o instrumental possui as desinências -nen, plural -inen, dual -nten. Antes de tratarmos da função deste caso, apresentaremos mais alguns detalhes sobre as formas instrumentais como tais.
Devemos supor que a desinência instrumental básica -nen pode ser adicionada diretamente a substantivos que terminam em -n e -r sem criar encontros impossíveis, de modo que poderíamos ter elennen como a forma instrumental de elen “estrela”, ou
Anarnen como a instrumental de Anar “sol”. (Essas formas

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