Libras
Este artigo tem por finalidade apresentar reflexões sobre a surdez e o seu espaço nos diversos ambientes em que ela circula. O espaço familiar, onde se constitui, ou seja, o espaço escolar, onde encontra (ou não) seus pares e constrói significações sobre o mundo que a cerca e na comunidade surda. As pesquisas bibliográficas e as narrativas autobiográficas realizadas ao longo do texto pretendem registrar as trajetórias e caminhos que compõem este Mundo Complexo e tão rico culturalmente falando e principalmente evidenciar o discurso de como este universo é visto pela sociedade. Além disso, há vários séculos os movimentos dos surdos lutam pelo respeito às suas diferenças e pela igualdade de acesso às oportunidades. Equidade esta, que se efetivará na garantia de acesso à Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. O Ato comunicativo assume entre os surdos um elemento multifacetado, a língua de sinais informa e é fundamental para a manutenção e continuidade da comunidade surda. Desde a infância a criança com surdez, que recebe informações pela Língua de Sinais recebe não só a possibilidade de construir conceitos e de relacionar-se com o ambiente de forma saudável, mas recebe também um “passe” que lhe permitirá entrar no “Mundo Surdo Infantil” onde a aquisição do conhecimento se dá de forma dinâmica e onde o mundo é visual. Fazendo uma retrospectiva sobre a observação sobre a surdez. Revemos algumas situações, revisitamos os desafios e as dificuldades de transpor para as famílias ouvintes, a experiência de aproximar o mundo do silêncio, relacionando a emoção e a razão de conviver nestas duas culturas diferentes.
O MUNDO SURDO INFANTIL Janaina Pereira Claudio[1] CPF: 820736940-04 Fundação de Articulação de Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas Habilidades no Rio Grande do Sul – FADERS