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RESPOSTAS
1.Acredito que esse comprometimento está no fato do País ser formado por muitas colônias de estrangeiros, índios e também de expressões regionais. O simples fato de termos sido “descobertos” pelos portugueses não nos torna tão europeus assim, já que a nossa língua possui um pouco do tupi, do guarani, do latim, do próprio português e de tantos outros idiomas que também aportaram em nossa terra. Mas ainda assim, é de se admirar que o nosso País seja um dos raros e mais admiráveis casos de monolingüismo no mundo.
2. No Brasil, não se pode ignorar os contextos bilíngües de minorias, uma vez que no mapa do país pode-se localizar em uma pincelada não exaustiva: comunidades indígenas em quase todo o território, principalmente, na região norte e centro-oeste; comunidades imigrantes (alemãs, italianas, japonesas, polonesas, ucranianas, etc) na região Sudeste e Sul, que mantém ou não sua língua de origem; comunidades de brasileiros descendentes de imigrantes e de brasileiros não-descendentes de imigrantes em regiões de fronteira, em sua grande maioria, com países hispano-falantes. Além dessa classificação geográfica, quando se focalizam os contextos bilíngües não se pode esquecer das comunidades de surdos que, geralmente, são criadas em escolas/instituições e que estão espalhadas pelo país. Todos esses contextos bilíngües são de alguma forma também "bidialetais", pois contemplam alguma variedade de baixo prestígio do português ou de outra língua lado a lado com a variedade de português convencionada como padrão.
3. De acordo com Cavalcanti,"somente em 1991 a educação indígena foi introduzida na constituição brasileira como sendo responsabilidade do governo"; considerando o ponto de vista dos professores índios, a escola, que veio de fora, da sociedade dominante, é um conceito em construção. Mesmo considerando que nesse pequeno
universo indígena no Brasil existe diversidade lingüística e diversidade de contato/conflito, o