Libras
“Na época em que Portugal se constitui como estado independente, em meados do século XII, encerra-se na Europa Ocidental o período em que a economia, a sociedade, a vida política e a cultura estiveram dominadas pela economia rural de auto-subsistência”. (p.35).
“Os produtos da terra começaram a ser lançados e procurados nos mercados pela gente citadina. Entre o senhor, que usufrui do rendimento da terra, e o servo , que o produz, novas classes se instituem, que ligadas ao trabalho rural, como os pequenos proprietários, quer a nova actividades aconómicas, como os mesteirais, os mercadores e negociantes de dinheiro”. (p.35). “As produções mais características da economia portuguesa (fruta, azeite vinho, mel, sal,peixe salgado, couros) propiciavam uma exportação que, em navios portugueses ou estrangeiros, se cruzava com a importação de cereais, têxteis, etc.”. (p.36).
“No entanto, a aristocracia senhorial, constituída pela nobreza e pelo clero, cuja base econômica eram as prestações em dinheiro, trabalho ou gêneros a que estavam sujeitos os agricultores (colonos ou servos), não deixava de ter em Portugal uma posição dominante”. (p.36). “Em meados do século XIII, introduzem-se em Portugual as ordens mendicantes – Franciscanos e Dominicanos,principalmente que se dedicam ao apostolado das novas populações urbanas, rompendo o isolamento em que se confinava os Beneditinos e Cistercienses”. (p.36).
“As duas literaturas a oral e a escrita apresentam característica muito diferentes. Ao passo que os livros produzidos ou reproduzidos nos conventos, destinando-se sobretudo à preparação dos clérigos e ao serviço religioso, consistiam principalmente em tratados e obras de devoção escritos em latim, o rertório dos jograis, pelo contrário, dirigidos a um público iletrado de vilões, burgueses e nobres, servia-se das línguas locais”. (p.37).
“A cultura