Libras
1.0 INTRODUÇÃO Por acreditar que a inclusão não significa apenas colocar um aluno deficiente na sociedade, na escola, mas sim dar-lhes suportes, condições para que se desenvolvam e aprendam como qualquer outra criança, deu início a este trabalho. O primeiro capítulo aborda a questão da exclusão desses deficientes, pois não podemos falar de inclusão sem analisarmos o porque dessa exclusão, do preconceito, das diferenças e até mesmo dos tipos de sentimentos gerados pelas pessoas que os repudiam e o olhar do deficiente perante esses sentimentos. Tambem abordo os conceitos de integração e inclusão de acordo com o princípio de normalização e suas diferenças. Entender as necessidades dos portadores de deficiência é o primeiro passo a se chegar a devida inclusão. Embora existam barreiras para que ela aconteça é preciso estar preparados. Através desta pesquisa busco enfocar os paradigmas que fundamentam as leis e conseqüentemente a proposta da educação inclusiva, delineando eixos fundamentais do modelo inclusivo e melhor compreender o processo da inclusão e quais caminhos a serem seguidos para que de fato esta tão sonhada inclusão venha fazer parte da realidade.
1.1 EXCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Mesmo que hoje o mundo civilizado ou que se diz civilizado as pessoas com deficiência já não mais são escondidas, podemos dizer que socialmente ainda são excluídas por não estarem dentro dos padrões exigidos pela sociedade. Apesar de excluídos das responsabilidades sociais, são também excluídas dos privilégios oferecidas por ela. Este processo de seleção natural com o passar dos tempos tomou uma nova forma, passando de natural física para natural social, ou seja, formou-se um enorme contingente de indivíduos que conseguem sobreviver fisicamente, mas que por não terem condições físicas de lidar independentemente com o meio não sobreviveriam