Libras
Segundo Duque (2005), os terapeutas de família desta época passaram a ignorar a história passada dos pacientes e a acreditas que a ação terapêutica deveria focar o presente. Eles trabalhavam, unicamente, com padrões de comunicação, criavam estratégias que facilitavam a mudança ou construíam novas narrativas para dissolver os problemas familiares trazidos.
Os segredos confrontam o terapeuta, de modo que o mesmo necessita examinar atentamente seus próprios valores com relação à manutenção de segredos e a ser franco acerca de variados aspectos. Como deixam de ser solucionados por meio de “regras” simples alguns cuidados devem ser administrados, pois a revelação de certos segredos pode tanto ter um efeito profundamente curativo para os indivíduos, quanto pode colocar a pessoa em perigo, ou seja, há segredos com potencial para a reconciliação e para a divisão, e ninguém tem garantia de qual delas resultará.
Quanto à revelação ou manutenção dos segredos, alguns autores incitam o terapeuta a não revelar segredos familiares, mas ensinar um modo dos mesmos lidarem com isso, outros autores insistem na revelação e, ainda autores que acreditam que os segredos em relacionamentos conjugais devem ser revelados a fim de que a confiança seja restaurada. Uma vez que estes dilemas se tornam complexos, não se pode ceder à forma mais simples, mas, um esforço terapêutico cauteloso, juntamente à análise realizada em cada