Psicóloga

796 palavras 4 páginas
Psicoterapia: Fazer ou não Fazer?

Muito se tem falado sobre psicoterapia nos dias atuais. As escolas estão mais atentas, a mídia divulga a necessidade das pessoas procurarem ajuda terapêutica, bem como os profissionais da área de saúde a incluem no rol dos instrumentos de tratamento.

A psicologia, através do seu desenvolvimento científico, tem se tornado um valioso recurso no cuidado com a saúde. Sabe-se hoje, por inúmeros estudos, que emoção e corpo funcionam em harmonia e ressonância. São dois aspectos de um único campo. Quando um não está bem, o outro é afetado. Portanto, a premissa de que eu não preciso ir a um terapeuta porque não sou louco, revela mais sobre o passado da psicologia, que se desenvolveu dentro da psiquiatria e da filosofia, do que da realidade contemporânea. Até a um tempo atrás, as pessoas se envergonhavam de falar que estavam em terapia.

Assim sendo, para nortear nossa conversa vamos abordar alguns pontos:

– Primeiro: não é necessariamente verdade dizer que só faz terapia quem é doente, pois na maioria das vezes, as pessoas estão vivendo momentos de muita tensão ou crise e isso afeta seu desempenho, suas relações e sua vida como um todo;

– Segundo: não é sinal de fraqueza recorrer à psicoterapia, ou sentir vergonha de buscar ajuda. Muitos acreditam que podem resolver sozinhos os seus problemas. Essas generalizações apontam para o desconhecimento e para o preconceito sobre a atuação da psicoterapia.

Há ciclos de vida que marcam significativamente as relações: casamento, nascimento de filhos, doenças, separação, mudança de trabalho, aposentadoria, morte e outros, acarretando, muitas vezes, grandes dificuldades em lidar com o novo. Essas experiências poderão desencadear angústias, medos, tristezas, inseguranças, manifestando-se de diferentes maneiras, dependendo do jeito de ser de cada indivíduo. Os sintomas podem ser insônia, depressão, pouco rendimento no trabalho, nervosismo, mas

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