Durante pesquisa realizada estudamos a história dos Surdos e suas dificuldades impostas pela própria sociedade, durante esse percurso doloroso para a Comunidade Surda muito de ruim aconteceu pelo preconceito e a falta de apoio, mas as coisas começaram a mudar quando Pedro Ponce de León interviu por meio da educação de Surdos, filhos de nobres, outros nomes se destacaram pela disponibilidade e envolvimento com o assunto. Historicamente, a Surdez sempre foi vista de forma patológica e incapacitante. O Surdo é visto como deficiente e, toda marca de imperfeição corporal deverá ser passível de “concerto”, cuja perfeição é baseada nos padrões da maioria e, é cobrada daqueles que, por algum motivo, nascem ou adquirem alguma deficiência. A imposição da normalidade é a condição para aceitação em uma sociedade onde todos são, ou deveriam ser “iguais”. Hoje a medicina cria aparatos para criar possibilidades de restauração auditiva, inclusive, em alguns países, o poder médico utiliza o implante como uma “cura” com a finalidade de banir a língua de sinais. As justificativas são as de que os Sinais faz o Surdo ficar preguiçoso. A surdez é classificada de acordo com o grau de perda auditiva, da moderada a até a profunda, que nem mesmo o aparelho auditivo pode ajudar, se não houver intervenção a fala e a linguagem dificilmente ira ocorrer. Embora a surdez seja vista como diferença nos termos culturais. A deficiência, nesse caso, não é nos Surdos, mas na sociedade que não os aceita da maneira como são. A Comunidade Surda embora sendo a minoria, ao longo da historia estiveram à margem da sociedade e destituídos de poder, mas estão unindo-se e se estruturando, de forma que o preconceito da idade média não crie fronteiras hoje, mas que facilite sua integração na sociedade, e dê acesso à educação especial, é preciso encarar o Surdo e sua educação sob um ponto de vista sociocultural. As recentes transformações politico-educativas em sua totalidade trás um novo olhar para a diversidade,