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Diferente do que se pensa a linguagem de sinais não é universal, desta forma, sabe-se que cada país é representado por sua linguagem de códigos específicos, então o que se pode chamar de universal é o impulso de expressão. A linguagem de sinais não é considerada uma língua artificial, pois evoluiu de um grupo cultural de um povo surdo e mudo, diferentes das linguagens artificiais que são criadas com propósitos específicos assumindo um papel de língua auxiliar. De maneira que a língua de sinais não apresenta gramática, desenvolveu-se uma teoria da língua na qual, estruturas e categorias gramaticais poderiam ser associados aos padrões de pensamento. A Linguagem americana de sinais apresenta algumas descrições como: configuração da mão, ponto de articulação, orientação da palma da mão, que demonstra que dois sinais que apresentem três parâmetros iguais ainda podem ter significados diferentes de acordo com a orientação, este item recebe o nome de “par mínimo”. Exemplo das expressões “eu ajudo” e “ajuda a mim” que se diferenciam devido à orientação da palma da mão. A linguagem de sinal pode ser expressa com uma das mãos ou com as duas. A linguagem de sinais não é considerada mímica, para comprovar, foi feito um estudo de narrativas, onde alguns usuários fizeram uso da mímica para simbolizar alguns conceitos, desta forma, foi percebido que no momento de passar a mensagem houve distorção da mesma, ocasionando a transmissão não correta da mensagem. Através da linguagem de sinais, é possível a expressão de conceitos abstratos mesmo havendo a idéia de que a linguagem de sinais é limitada, mas isto não é verdade pelo fato de os sinais não ser gestos, assim, as pessoas que utilizam esta língua, são capazes de expressar sentimentos, emoções ou qualquer outro conceito abstrato, fazendo uso das expressões corporais e faciais. Embora em vários momentos da comunicação apareçam muitos ícones, não é uma língua icônica, mesmo que se pense e observe desta forma como, por