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Século XII – Os surdos eram, privados de ter uma vida normal pois perante a sociedade suas almas não poderiam ser salvas pois eles não se confessavam. Foi quando a igreja católica começou a interferir. Os monges que estavam em clausura e haviam feito voto de silêncio desenvolveram uma linguagem gestual para não ficarem totalmente incomunicáveis. Esses Monges foram convidados pela igreja católica a se tornarem preceptores dos Surdos.
Século XV – Os surdos tornaram-se alvo da medicina e da religião Católica> A medicina estava mais interessada em suas pesquisas, e a igreja em promover a caridade com pessoas tão desafortunadas, pois para ela a doença representava punição.
Século XVI – Surge no ocidente os primeiros educadores de surdo que se tem noticia.
Um deles foi o médico, matemático e astrólogo italiano Gerolamo Cardano (1501-1576) cujo primeiro filho era surdo.
1510-1584 – Pedro Ponce de Leon, Monge beneditino viveu em um monastério na Espanha em 1570 e usava sinais rudimentares para se comunicar, pois lá havia o voto de silencio.
Em 1620, o padre espanhou Juan Pablo Bonet (1579-1633) filólogo e soldado a serviço secreto do rei, considerado um dos primeiros preceptores de surdos, criou o primeiro tratado de ensino de surdos-mudos que iniciava com a escrita sistemática pelo alfabeto, que foi editado na França com o nome de “Redação das Letras e Artes de Ensinar os Mudos a Falar” Bonet foi quem primeiro idealizou e desenhou o alfabeto manual.
1614-1699 Van Helmont, propunha a oralização do surdo por meio do alfabeto da língua hebraica, pois, segundo ele as letras hebraicas indicavam a posição da laringe e da língua ao reproduzir cada som. Foi o primeiro a descrever a leitura labial e o uso do espelho que posteriormente foi aperfeiçoada por Amman .
1669-1724 – Johann Conrad Amman foi um medico e educador de surdos suíço que aperfeiçoou os procedimentos de leitura labial por meio de espelhos e tato, percebendo as vibrações da