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A educação brasileira passou por grandes transformações nas últimas décadas, que tiveram como resultado uma ampliação significativa do número de pessoas que têm acesso a escolas, assim como do nível médio de escolarização da população. No entanto, estas transformações não têm sido suficientes para colocar o país no patamar educacional necessário, tanto do ponto de vista da equidade, isto é, da igualdade de oportunidades que a educação deve proporcionar a todos os cidadãos, quanto da competitividade e desempenho, ou seja, da capacidade que o país tem, em seu conjunto, de participar de forma efetiva das novas modalidades de produção e trabalho deste fim de século, altamente dependentes da educação e da capacidade tecnológica e de pesquisa. Este trabalho tem por objetivo apresentar, em grandes linhas, as características do sistema educacional brasileiro, identificar os principais problemas de equidade, qualidade e eficiência em cada um de seus níveis, analisar as principais transformações que vêm ocorrendo sobre os temas educacionais.
No que tange a educação dos surdos essa equidade é ainda mais difícil de alcançar, não incapacidade da pessoa surda, mas sim pela metodologia de trabalho que continua o mesmo, ou suja, trabalhar português como primeira língua quando deveria ser trabalhada como língua estrangeira. Não é somente a questão linguística, mas também a questão cultural que deve ser levado em conta nesse contexto para os surdos sejam contemplados nessa “educação para todos”.
GARANTIA DE EDUCAÇÃO PARA TODOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Declaração Universal dos Direitos do Homem adotada e proclamada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 10 de novembro de 1948, reafirma, no seu artigo XXVI, que:
“Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A Instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos,