Libras
Simone Cristina de Souza
As pessoas com surdez passam por dificuldades quando se trata de educação escolar. Muitos professores não estão capacitados para atender um aluno surdo, pois não sabem como agir e/ou preparar uma aula de acordo que atinja esse aluno de forma positiva. O professor deve estar ciente de que ele será muito importante na formação dessa criança, por isso ele deve estar preparado para exercer essa função de mediador do conhecimento da melhor forma possível. Algumas pessoas surdas chegam a desistir de estudar justamente porque não tiveram o apoio necessário em sala de aula, que é o lugar onde elas mais deveriam ser incentivadas a seguir sempre adiante.
Para auxiliar no desenvolvimento da pessoa surda, a escola regular deve oferecer, no contra turno, o Atendimento Educacional Especializado, que é onde o aluno terá acesso ao ensino de Libras (onde o aluno irá aprender mais sobre essa linguagem, com o auxílio de um professor e/ou instrutor de Libras, preferencialmente), ao ensino com Libras (onde um professor, de preferência surdo, explica os diferentes assuntos curriculares usando a Língua Brasileira de Sinais) e o ensino da Língua Portuguesa (ambiente bilíngue, onde um professor explicará as especificidades de nossa língua materna). A escola, bem como a sociedade em que está inserida, deve estar ciente de que a criança com surdez tem direito ao conhecimento, à acessibilidade e ao AEE, auxiliando em seu desenvolvimento. Jamais devemos permitir que essa criança seja vista com olhos diferentes. Ela é igual aos demais! Apenas necessita de uma forma diferenciada de aprendizagem.
Para facilitar a inserção da criança surda em uma sala de aula regular, é necessário o auxílio de um tradutor ou intérprete, pois é ele que vai fazer a tradução da Língua Portuguesa para Libras (para o aluno surdo) ou vice-versa (para as pessoas que não têm conhecimento dessa linguagem). Para ser intérprete, a pessoa deve ser fluente em Libras e em