Libras
De acordo com a Abras – Associação Brasileira de Supermercados, os brasileiros consomem cerca de 33 milhões de sacolas plásticas por dia. Em uma conta rápida, isso significa que utilizamos, aproximadamente, 1 bilhão de sacos plásticos por mês e 12 bilhões, por ano. Desse total, mais de 10 bilhões são descartados de forma incorreta no meio ambiente, provocando uma série de problemas, como o entupimento de bueiros e o sufocamento de animais, sobretudo marinhos.
O uso absurdo e o descarte incorreto de sacolas plásticas não é um problema exclusivo do Brasil. O mesmo acontece em todos os outros países e, por conta disso, é cada vez mais frequente o aparecimento de materiais alternativos, que possam substituir as sacolas feitas com plástico convencional e, assim, diminuir o impacto ambiental. Um deles é o plástico oxibiodegradável – ou OBP, como é conhecido entre os especialistas.
Trata-se de um plástico com tecnologia desenvolvida na Inglaterra, pela empresa Symphony Plastics, que, teoricamente, funciona da seguinte maneira: para que ele degrade antes do plástico convencional, adiciona-se, na composição desse tipo de plástico, aditivos anti-oxidantes e pró-oxidantes, que garantem a oxidação do plástico. Isto significa que a sua decomposição no ambiente é acelerada: ao invés de 400 anos, o processo de degradação dura, aproximadamente, 18 meses.
Mas o grande trunfo do plástico oxibiodegradável diz respeito à sua capacidade de biodegradabilidade, isto é, de ser consumido por micro-organismos presentes no solo e, assim, se transformar, basicamente, em carbono e água – tudo isso em cerca de um ano e