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2º semestre / Pedagogia
Professora Elenice Lisboa
Outubro
2011
As abordagens de ensino aos surdos
A preocupação com a educação de surdos é muito grande, pelas dificuldades impostas e pelas limitações. Muitas práticas educacionais foram aplicadas aos surdos e mesmo assim ao final da educação básica, o resultado não é satisfatório, pois eles não conseguem ler e escrever corretamente.
Na antiguidade e por quase toda a idade média os surdos eram considerados como imbecis e todos achavam que era impossível de educá-los.
No início do século XVI, diversos pedagogos se dispuseram a trabalhar com os surdos de forma autônoma e sem trocar experiências entre si e assim tiveram diferentes resultados alcançados. O propósito desse trabalho era fazer com que os surdos desenvolvessem seus pensamentos e se comunicassem com o mundo ouvinte.
Famílias nobres com filhos surdos contratavam um preceptor/professor para que seu filho não ficasse privado da fala.
Os professores inventavam alfabetos, pois o argumento era que se eles não podiam ouvir a língua falada, eles podiam ler. Então, os professores ensinavam primeiramente a leitura-escrita e depois a leitura labial e a articulação das palavras.
Inicialmente a sociedade tinha uma ideia muito negativa da surdez, destacando os seus aspectos negativos. Segundo Goldfeld (1997), na antiguidade os surdos foram percebidos de diversas formas: com piedade e compaixão, como pessoas castigadas pelos deuses ou como pessoas enfeitiçadas. Por isso mesmo, foram abandonadas ou sacrificadas.
Para Goldifeld (1997), a crença de que a pessoa com surdez era uma pessoa primitiva fez com que persistisse até o século quinze a ideia de que ele não poderia ser educado. Sendo assim, tais pessoas viviam totalmente à margem da sociedade e não tinha nenhum direito assegurado. Só a partir do século dezesseis é que se têm