libras
AVALIAÇÃO DE LIBRAS II
Aluna: Ana Paula Gonçalves França
Tuma “B”
Data: 03/12/2013
IDENTIDADE SURDA
Historicamente os surdos eram considerados inferiores, por usarem apenas mímica gestual. Segundo Oliver Sacks “Somos ignorantes no que diz respeito à surdez, especialmente no ponto de vista antropológico”. As normas sociais promovem a “separação” entre ouvintes e não ouvintes, pois são elas que organizam toda vida social.
A luta pela inclusão é uma forma de “garantia” de afastamento da “anormalidade” e a aproximação das minorias, normais embora diferentes.
Os deficientes auditivos e surdos, ou Surdos sofrem com a cultura dominante, vista como padrão ou mais adequada.
A negação da Cultura surda é inerente à tradição oralista imperativa nas escolas. Presumindo-se que o surdo necessita de especialistas para restituir-lhe a fala.
A língua de sinais acaba por oferecer uma possibilidade de legitimação do surdo como “sujeito de linguagem”. Ele é capaz de transformar a “anormalidade” em diferença, em normalidade. A língua de sinais é a única capaz de oferecer uma identidade ao surdo. A identidade está relacionada tanto aos discursos produzidos quanto a natureza das relações sociais.
CULTURA SURDA
A existência de uma cultura surda faz parte da educação bilíngue. O surdo seria bilíngue e bicultural. A realidade e a legitimidade da cultura surda se apresentam mais com um sistema derivado da cultura dos ouvintes do que como uma cultura realmente original e autônoma. A Língua Gestual é o veículo mais importante da cultura surda. A literatura da Cultura Surda, transmitida pela Língua Gestual, consiste da história, lendas, poesias, etc. A literatura da comunidade surda reconta a opressão exercida pelas pessoas surda. A cultura dos surdos estima-se que de cada dez membros da comunidade surda nove casam com outros membros do seu grupo cultural.
AS COMUNIDADES SURDAS NO BRASIL
As comunidades surdas