Libras
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – CAXIAS (MA)
CURSO: PEDAGOGIA 2° PERÍODO
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
CAXIAS – MA
2013
LIBRAS E CULTURA SURDA EM SEUS ASPECTOS
Ao contrário do que muitas pessoas pensam e falam, a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) não é linguagem, mas, sim, possui aspectos linguísticos como qualquer outra fala oral, reconhecida e oficializada em nosso país desde 2002, e, diferencia da Língua Portuguesa por ser percebida pela comunidade surda através do canal visual. A língua de sinais é a voz da comunidade surda, é usada como meio de comunicação, por isso não podem e nem devem ser chamados de mudos, surdo-mudo ou mudinho, pois são termos pejorativos, que eles consideram como ofensa, e esses termos precisam ser abolido da nossa sociedade.
O conceito de multiculturalismo, que entende a cultura não apenas relacionadas com a etnia, a nação ou à nacionalidade, mas como um lugar de direitos coletivos para a determinação própria de grupos. Existe uma cultura surda em um país de ouvintes assim como o nosso? Existe, sim, e de uma forma que diferencie da cultura dos ouvintes, é por meio de valores, estilos, atitudes e práticas diferentes.
A forma especial de um surdo ver, perceber, estabelecer relações e valores deve ser usada na educação dos surdos, integrada na sua educação em conjunto com os valores culturais da sociedade ouvinte, que em seu todo vão formar sua sociedade. A perspectiva da diferença faz com que se perceba que o surdo pode-se compreendê-lo como um sujeito capaz de atribuir sentido às ações e às relações sociais. O que constitui e especifica a diferença, no caso dos surdos, é a experiência visual a que estes estão expostos.
Conceituar a surdez num determinado contexto, não é uma tarefa simples, pois requer conhecimento dos diferentes graus de perdas auditivas, seu