Libras
(LABOURIT,1994,P.39).
A Identidade é uma construção contínua, que ‘’pode frequentente ser transformada ou estar em movimento, e que empurra o sujeito em diferentes posicões’’. (PERLIN 1998).
Já a cultura visa uma construção de forma permanente. Seu escopo é determinar as especificidades existentes que estabelecem as fronteiras identificatórias entre o próprio sujeito e outro. A concepção comumente do termo surdo é associada ao imaginário social de estigma de estereótipo, de deficiência, de necessidade de normalização a cultura, ao jeito de ser das pessoas ouvintes. É uma representação contraditória e rara, portanto, a concepçao do termo surdo que o considera como um sujeito diferente linguisticamente, que compreende o ser surdo como um indivíduo que lê o mundo numa experiência visual e não auditiva. A identidade surda, portanto vai ser construida dentro desse mundo, uma experiência de cultura visual. Não se trata de construção cultural isolada, mas multicultural. A formação da identidade surda não depende só da audição. Mas da oportunidade desse sujeito se comunicar de forma adequada.
POCHE(1989) entende por cultura ‘’os esquemas perceptivos e interpretativos Segundo os quais um grupo produz o discurso de sua relação com o mundo e com o conhecimento, ou qualquer outra preposição equivalente; a língua e a cultura são duas produções paralelas e, além disso, a língua é um recurso na produção da cultura, embora não seja único’’.
Nesse sentido a a língua é ‘’um instrumento que serve para criar, simbolizar e fazer circular sentido, é um processo permanente de interação social.’’
GEERTZ(1989) entende a cultura como um conceito semeótico, ou seja um estudo dos modos de como o homem dá significado ao que lhe rodeia.
Seria ele rodeado de teias de significados,