gestão ambiental
Considerado ainda um segmento a ser amadurecido no Brasil, o seguro ambiental apresenta perspectivas de crescimento tanto por conta do interesse das empresas em reduzir os riscos nessa área quanto pela chegada de novos produtos ao mercado. O marco legal do país no setor, considerado um dos mais avançados do mundo, é um fator de estímulo para as empresas buscarem proteção em relação a danos e penalidades. Além disso, a importância crescente da sustentabilidade no mercado global também pode ser um fator decisivo para a expansão dessa modalidade de seguro.
"Uma empresa brasileira que pretende participar do índice de sustentabilidade da Bovespa ou da Dow Jones certamente precisará de um seguro de proteção contra danos ambientais", afirma o subscritor ambiental do Itaú Unibanco, Marco Antonio Ferreira. O executivo acrescenta que esse seguro também pode ser importante para empresas que pretendem exportar, por exemplo, para mercados como a zona do euro, exigentes com relação a certificações ambientais.
Em 2004, o Unibanco, então associado com a americana AIG, foi pioneiro no lançamento desse tipo de produto no Brasil. Segundo Ferreira, nessa fase inicial, os segurados eram em grande parte companhias multinacionais que já tinham o produto da AIG no exterior e acabaram por adquirir também no Brasil. A parceira com a AIG foi encerrada em 2008 - posteriormente houve a associação entre Itaú e Unibanco -, mas hoje a conjuntura de mercado é bem mais receptiva a esse tipo de produto, diz Paulo Esteves Viveiro, gerente de concessões, portos, logística e ambiental do Itaú Unibanco.
A legislação ambiental brasileira ganhou reforço com a edição, no ano passado, da lei que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, pela qual empresas que operam e manipulam resíduos perigosos devem obter seguro de responsabilidade civil para potenciais danos ambientais.
Ferreira acrescenta que o seguro pode ser