Libras
Ementa: conteúdos básicos de libras; expressão corporal e facial; gramática de libras; percepção visual; meios de comunicação; família; meios de transporte.
A língua de sinais brasileira, assim como qualquer língua de sinais, é organizada espacialmente, de forma bastante complexa. O uso do espaço é uma característica fundamental nas línguas visual-espaciais e está presente em todos os níveis de análise. No que se refere ao nível fonológico, um mesmo sinal pode ser realizado em diferentes locais, dentre eles o espaço neutro, que corresponde à área localizada na frente do sinalizante. Dependendo do ponto utilizado no espaço para a realização de um sinal, pode haver a produção de sinais com diferentes referentes. Veja alguns exemplos:
[pic]
A realização de um sinal em um determinado ponto no espaço implica em mudanças de significados relacionadas com o referente, ou seja, está ligada a questões semânticas. Quando se quer ser específico quanto ao referente, é possível realizar um sinal em uma determinada localização.
Além disso, se o mesmo sinal for reproduzido em diferentes pontos do espaço, estaremos entrando no campo morfológico, pois poderemos estar incorporando movimentos que indicam marcação de plural e flexão verbal.
Classificadores
O número de classificadores nas línguas pode variar, mas sete categorias de classificação podem ser encontradas: (i) material; (ii) formato; (iii) consistência; (iv) tamanho; (v) localização; (vi) arranjo e (vii) quantia. Os classificadores podem combinar duas ou mais categorias e elas podem ser também subdivididas:
|Material |Animado (animais e pessoas, também reclassificada como mulher,homem e criança) e inanimado (árvores, objeto de |
| |madeira, etc.)