libras
De acordo com pesquisadores em inclusão as pessoas surdas, mesmo depois de terem passado por um longo período de escolarização, apresentam dificuldades ao utilizarem a linguagem escrita. No entanto, isto se deve não somente às experiências escolares de surdos e nem à condição de surdez; um dos principais problemas está nas mediações sociais dessa aprendizagem, mais especificamente, nas práticas pedagógicas que fracassam também na alfabetização de ouvintes. São muitas as construções atípicas na escrita das crianças surdas.
Diante das várias características encontradas em textos construídos por alunos surdos, temos alguns destaques: a inferiorização do desenho desta criança em relação a indicadores de caráter sintático e semântico ou de amplitude lexical, relevando uma tendência a restringir o texto à informação simplificada (GÓES- 1996,
p. 02 apud Brasil, 2007, p.20).
Diante disso o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais – Libras, em abril de 2002, e sua recente regulamentação, conforme o decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, legitimam a atuação e a formação profissional de tradutores e intérpretes de Libras - Língua Portuguesa. Garante ainda a obrigatoriedade do ensino de Libras na educação básica e no ensino superior - cursos de licenciatura e de Fonoaudiologia e regulamenta a formação de professores de Libras, o que abre um amplo espaço, nunca antes alcançado, para a discussão sobre a educação das pessoas com surdez, suas formas de ocorrência e socialização.
Nesse contexto, a formação profissional dos tradutores e intérpretes de Libras e