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História da Educação de
Surdos: o Cenário e a
Construção das Primeiras
Cenas
Profa. Dra. Lilian Cristine Ribeiro
Nascimento
História da Educação de
Surdos: da Antiguidade à
Idade Moderna
Profa. Dra. Lilian Cristine Ribeiro
Nascimento
Antiguidade – Gregos
Aristóteles: “A linguagem é que dá ao indivíduo a condição de humano”.
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Segundo Moura (2000, p. 16) “(...) na antiguidade, consideravam que os surdos não eram seres humanos competentes. Isto decorria do pressuposto de que o pensamento não podia se desenvolver sem a linguagem e que esta não se desenvolvia sem a fala”.
Antiguidade
Romanos: Os surdos não tinham direitos legais.
Até o século XII, não podiam se casar.
Esparta:
“A infortunada criança era prontamente asfixiada ou tinha sua garganta cortada ou era lançada de um precipício para dentro das ondas. Era uma traição poupar uma criatura de quem a nação nada poderia esperar”. (Lane e Philip, The deaf experience, 1984, p. 165)
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Idade Média
A igreja católica acreditava que as almas dos surdos não poderiam ser consideradas imortais, porque eles não podiam falar os sacramentos.
Idade Moderna
Pedro Ponce de Léon (1520-1584)
• Primeiro professor de surdos da história (filhos de nobres). • Monge beneditino (Espanha).
• Ensinava o surdo a falar para que pudesse ser reconhecido em seus direitos legais.
Juan Pablo de Bonet (1579-1629)
• Filólogo e soldado do rei.
• Usava técnicas de León, pois trabalhou com surdos da família Velasco – outros componentes já haviam sido alunos de Léon.
• Escreveu sua técnica em um livro em 1620: a fala era ensinada por meio da manipulação dos O.F.A., e o alfabeto digital era usado para ensinar a ler.
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Jacob Rodrigues Pereire (1715-1780)
• Tinha fluência na Língua de Sinais, mas defendia a oralização dos surdos.
• Usava um alfabeto digital especial, em que cada formato da mão designava a posição e o movimento dos O.F.A.
• Nos últimos anos,