Libras
Quando os pais ouvintes têm um filho surdo, eles têm de tomar uma decisão: escolher, pelo menos inicialmente, a modalidade de língua que o filho usará – audioverbal ou visuomanual. Embora exista, em um primeiro momento, o caráter de escolha, nada garante que a opção dos pais (ou dos profissionais) corresponderá à opção futura do filho. Após a criança entender o porquê de ela ter nascido assim já iniciará o processo de escolha própria cabe aos pais dar o apoio necessário para que esta criança se saia bem em sua escolha dentro sociedade. A aquisição da língua de sinais em uma casa de ouvintes acaba por ser proporcionada para a criança, somente após o fracasso da tentativa da língua oral, e o problema se torna maior, porque só é feita a procura pelos sinais em uma idade já avançada para a aprendizagem total completa.
A opção do implante coclear é mais uma esperança de solucionar o problema da surdez. Integrantes da comunidade surda tem se manifestado contra tal procedimento. Para os surdos é mais uma tentativa fracassada em transformar o surdo em ouvinte. Para mim Isto só resolve o problema dos pais que não precisarão aprender a língua de sinais, pois se Deus quis que esta pessoa nascesse desta forma é porque ela tem que ser assim, tem que se aceitar e ser aceita.
Quando se chama a surdez de deficiência auditiva, e quando se propõe o implante coclear para sanar essa deficiência, não se esta só aventando uma solução tecnólogica para a “doença”. De qualquer forma, o que está em jogo são convicções acerca dos significados da surdez. O que