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Para o professor que trabalha com o aluno de inclusão com necessidades educacionais especiais, se basear nos fundamentos da educação de surdos, é essencial. Através desses conhecimentos, o profissional poderá analisar sobre, o processo de educação, como atender e as legislações para esse aluno.
A problematização inclusão/exclusão, está presente no cotidiano do aluno em todas as suas diferenças. Vista que, o estudante que utiliza a linguagem dos sinais, é tratado e avaliado como os demais, apresentando inferioridade social e cultural, apesar das políticas educacionais.
Dois fatos foram determinantes na história da educação de surdos: a criação da primeira escola pública para jovens e adultos surdos em Paris e o congresso de Milão, em 1880.
A experiência de Girolamo Cardano (1501-1576) rompeu com a visão de que os surdos eram incapazes de aprender. Ele reconheceu publicamente a habilidade dos surdos de adquirir conhecimento através da escrita, pois nessa época somente estudavam filhos de nobres e ricos, que queriam dar continuidade na administração dos bens da família, através dos filhos. As pessoas que não nasciam de família abastada, viviam em extrema miséria, isolamento social e falta de trabalho, e se tornavam vagabundos.
Foi nesse momento que surgiu a primeira escola para jovens e adultos surdos, segunda metade do século XVIII, pois surgiam as indústrias, e a sociedade burguesa, necessitava de mão de obra qualificada para o trabalho. Começou então a língua de sinais, como processo pedagógico e após cinco ou seis anos, os estudantes já utilizavam a língua de sinais, além da leitura e da escrita em três línguas diferentes.
O congresso de Milão foi outro ponto crucial na vida de jovens surdos, onde se decidiu que o que deveria permanecer nesse tipo de educação seria a linguagem oral, e foi nesse momento também que se passou a trabalhar a surdez como causa médica, transformando o surdo em um ser subjugado a pratica dos