Libras

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Libras”, sob orientação do professor-tutor a distância MARIA MADALENA LOPES CRAVO ROXO.

MARTE
2012

A SURDEZ

Dentro de uma sociedade, em que a sua maioria é ouvinte, a surdez era vista como uma “anormalidade”. Na antiguidade as pessoas surdas eram consideradas inválidas e sacrificadas. Aristóteles considerava que o pensamento se desenvolvia através da linguagem com fala, logo, a pessoa surda não pensava e consequentemente não era considerada gente, humano. Já na Idade média, a sociedade se voltou para os aspectos religiosos, os “deficientes” eram vistos como alguém que merecia compaixão, e os deixava viver em instituições afastadas da sociedade. Somente no século XVI os ouvintes se interessaram pela educação dos surdos.
Considerando que a audição é fundamental para adquirir a linguagem falada, podemos dizer que a surdez traz muitas limitações para o indivíduo e para o relacionamento com os seus familiares, criando lacunas nos processos psicológicos que podem afetar o seu desenvolvimento. Os pais e familiares de um surdo geralmente não sabe como lidar com a condição da criança.
Apesar de existirem leis voltadas para os portadores de deficiência no Brasil indicando as necessidades de diferenciação para com os demais, a maior parte da população parece desconhecê-las ou até mesmo ignorá-las, os deficientes precisam recorrer à legislação para fazer valer esses direitos.
Nesta ATPS vamos abordar a surdez em seus aspectos médico, cultural e a cultura surda, social e LIBRAS.

A SURDEZ EM SEU ASPECTO MÉDICO

Para os médicos, a surdez é vista como uma deficiência em comparação com a comunidade ouvinte, colocando-os em desvantagem, se comparado com a maioria da população. É por este motivo que os esforços para a “normalização” do surdo, ou seja, torna-lo ouvinte e compensar essa falta de “treino” através de treino da audição, da fala, da leitura labial, com o