Libras-Antiguidade
Por ser a única instituição para surdos no país e no continente, o INES foi muito procurado por brasileiros e estrangeiros, virando referencia na educação, socialização e profissionalização de surdos. Em 1858, Ernesto Huet deixa o Rio de Janeiro e retorna à França.
Em 1875, Flausimo José Gama, ex-aluno do Instituto Nacional dos Surdos-mudos, fez um pequeno vocabulário de sinais baseado em desenho. Objetivava mostrar os sinais brasileiros. Atualmente esta linguagem não é mais usada. Em 1910 a 1913, é fundada a Associação dos Surdos-mudos e teve um grande desenvolvimento cultural.
Em 1930 a 1947, Dr. Armando de Paiva de Lacerda, ex-Diretor do INES, proíbe a Língua de Sinais entre os surdos. Podiam usar somente o alfabeto manual, um bloco de papel com lápis no bolso para escrever palavra e a fala. Em 1950, Ana Rimoli de Faria Doria, ex-Diretora do INES, quando assumiu o cargo, proibiu o alfabeto manual e a Língua de Sinais, implantando o método oralista. Os surdos não conseguiam adaptar-se a essa imposição do oralismo e continuam a usar a Língua de Sinais. Chega no Brasil a Comunicação Total.
Em 1969, Pe. Eugênio Oates edita o livro Linguagem das Mãos com 1.258 sinais fotografados. No período de 1970 a 1992, os surdos se fortalecerem e reivindicaram os seus direitos. Desde aquela época, as escolas tradicionais existentes no método oral mudaram de filosofia e, até hoje, boa