Libertação da angola
Fernanda Heitling Barcelos
LIBERTAÇÃO DA ANGOLA:
ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO SOCIALISMO
Salvador, 29 de fevereiro de 2012
HISTÓRIA / Luta da Libertação
Portugal conseguiu suprimir o Nacionalismo Africano durante a primeira metade do século XX. Em 1951 Portugal decidiu começar a tratar Angola como uma das suas províncias ultramarinas. Isto fez crescer um novo fervor nacionalista. Em poucos anos emergiram três grandes movimentos nacionalistas (UPA/FNLA, MPLA e UNITA) que desencadeiam uma luta armada contra o colonialismo português. Na sequência do derrube da ditadura em Portugal (25 de abril de 1974), abriram-se perspectivas imediatas para a independência de Angola. O novo governo revolucionário português abriu negociações com os três principais movimentos de libertação (MPLA - Movimento Popular de Libertação de Angola, FNLA - Frente Nacional de Libertação de Angola e UNITA - União Nacional para a Independência Total de Angola), o período de transição e o processo de implantação de um regime democrático em Angola (Acordos de Alvor, Janeiro de 1975). A independência de Angola não foi o início da paz, mas o início de uma nova guerra aberta. Muito antes do Dia da Independência, a 11 de Novembro de 1975, já os três grupos nacionalistas que tinham combatido o colonialismo português lutavam entre si pelo controle do país, e em particular da capital, Luanda. Cada um deles era na altura apoiado por potências estrangeiras, dando ao conflito uma dimensão internacional. A União Soviética e principalmente Cuba apoiavam o MPLA, que controlava a cidade de Luanda e algumas outras regiões da costa, nomeadamente o Lobito e Benguela. Os cubanos não tardaram a desembarcar em Angola (5 de Outubro de 1975). A África do Sul apoiava a UNITA e invadiu Angola (9 de Agosto de 1975). O Zaire, que apoiava a FNLA, invadiu também este país, em Julho de 1975. A FNLA contava também com o apoio da China, mercenários portugueses e ingleses mas