Liberdade
Quando nos referimos à liberdade de maneira geral, é preciso admitir que são vários os enfoques pelos quais podemos compreendê – las. Se ninguém é solitário, pois convive na comunidade dos homens, a liberdade é um desafio que permeia todos os campos da atividade humana. Liberdade de pensamento diz respeito a todas as outras formas de liberdade. É a liberdade que os indivíduos tem de manter e defender sua posição sobre um fato, um ponto de vista ou uma ideia, independente das visões dos outros. É por meio da liberdade de pensamento que assumimos a vida adulta, superando preconceitos, dogmas e censuras, e realizamos o ideal iluminista expresso por Kant: “Ouse pensar por si mesmo”. Podemos falar em liberdade ética quando nos referimos ao sujeito moral, capaz de decidir com autonomia a respeito de como deve se conduzir em relação a sim mesmo e aos outros. Kant dizia que a liberdade consiste na obediência às leis que o próprio sujeito moral se impõe. No entanto, ser autônomo é um desafio que muitas pessoas não conseguem suportar. Os riscos de enganos, a intranquilidade, a angustia da decisão e a responsabilidade que o ato livre acarreta fazem com que a liberdade seja considerada antes um pesado encargo do que privilegio. Por isso há tantos que a ela renunciam, para se acomodarem na segurança das verdades perdas.
A Liberdade Política se coloca no espaço público, no espaço do cidadão, isto é, do homem enquanto participante dos destinos da cidade. Há liberdade política quando o cidadão tem conhecimento do que acontece nas diversas instancias do poder público. Além do conhecimento, é preciso que exista a liberdade de opinião, de voto, de associação, enfim do livre exercício da cidadania, com suas múltiplas característica. Ser livre em política é amadurecer o suficiente para aceitar o pluralismo e, portanto conviver com a diferença e os inevitáveis confrontos pela decorrentes. É amadurecer para superar os interesses pessoais quando for exigido