Liberdade
Curso: Psicologia Período: 5º
Aluna: Bárbara D. Ribeiro
Liberdade
A angústia de ser, abordada por Kierkegaard, aparece quando se entende que a possibilidade do nada é tão real quanto à do ser ambivalência. O homem não sabe de onde tudo se ocasionou e nem como vai acabar, ele não pode ter certeza de nada, muito menos dos efeitos de suas escolhas, e a impossibilidade de prever e ilustrar os fatos o angustia. É importante não confundir a angústia de ser com angústia de morte. A morte é apenas uma possibilidade dentre várias outras, que também gera angústia, pois explicita a finitude do indivíduo e, consequentemente, o término de suas possibilidades. Ao contrário de Kierkegaard, Heidegger e Sartre eram filósofos ateus e não atribuíam, portanto, a responsabilidade das escolhas a entidades, e sim ao próprio homem. Para Heidegger, o homem, é um ser lançado no mundo. Porém, muitas vezes isso não acontece, e o ser “esquecido” de sua liberdade de escolha justifica sua angústia atribuindo-lhe objetos para tranquilizar-se novamente, enganando a si mesmo. Esse modo de agir, impessoal e inautêntico lança o ser no mundo das ocupações e preocupações, no imediato e no factual, das tarefas e das regras insentando o homem de ter que pensar, tirando-lhe a responsabilidade de assumir suas escolhas. Quem escolhe é todo mundo e, dessa forma, todo mundo é ninguém. O ser acaba em si mesmo, impossibilitando a abertura para o mundo que lhe é própria. A consciência da finitude das coisas angustia e provoca temor no homem, pois o coloca frente à possibilidade da própria finitude.
No entanto, é essa angústia do aqui e agora que remete o homem em seu poder ser mais próprio, escolhendo o que quer ser e assumindo a responsabilidade de suas escolhas. Conforme Heidegger, a angústia do aqui e agora parte do princípio de que o homem é um ser temporal, com sua história pessoal, definida em uma época e espaço historicamente definidos. Isto significa que o homem é um ser