Liberdade
A liberdade é observada e estudada desde as origens e em todos os tempos. Vários filósofos deram a sua contribuição e segundo a filosofia grega, todas as coisas estão sujeitas ao destino e ao acaso, ao superior aos deuses, o homem não possui vontade própria ele é escravo da história. Já no período moderno o homem deixa de lado a teoria teocêntrica e se confronta com a relação com a sociedade que ele mesmo criara e com as relações com outros indivíduos que fazem parte da mesma (MONDIN, 1926).
Antigamente as pessoas eram escravizadas vendidas e tratadas como mercadoria por todo o mundo. E ainda hoje se tratam as pessoas como subumanos, como por exemplo, em algumas regiões da Índia onde as pessoas não podem receber educação nem escolher a profissão e outras ainda sequer podem ser tocadas, pois são consideradas impuras. Já na China durante séculos o marido podia matar sua esposa, pois a considerava sua propriedade e supondo que elas não tivessem alma, apenas serviam como mecanismo para reprodução (OSHO, 2005).
Já na medicina, os pacientes ficavam a mercê das decisões de terceiros, primeiro por curandeiros e feiticeiros, pois a doença era vista como pecado, depois pelo médico, pois não era observada a autonomia (liberdade) do indivíduo. Apenas a partir dos anos 60 começou a ser levado em consideração a vontade e opinião do paciente nos EUA, no Brasil nos anos 1980 (FONTES, 1998).
A liberdade se aplica através vontade do homem a partir do momento em que ele reinvidica para si autonomia dependentemente ou independentemente de pressões internas e externas. Podemos dizer então que a liberdade é uma propriedade da natureza humana (ausência do constrangimento) podemos distinguir vários tipos de liberdade: física, ausência de seguir padrões determinados; moral, capaz de decidir com relação à si mesmo e aos outros; psicológica, autonomia de decisões; política, ato de escolher; social, não ter um parâmetro social determinado (MONDIN, 1926; ARANHA & MARTINS,