Ultimamente, passei a pensar acerca do carter libertrio intrnseco no ato de educar Na mesma linda de pensamento, talvez do outro lado da esfera, me vem mente as constantes amarras que esse ato EDUCAR nos submete. Ou, essa submisso vem por conta daquilo que nomeamos MODERNIDADE Sabe-se que a chamada Idade Moderna est intimamente ligada ao advento dos postulados defendidos nos ideais da Revoluo Francesa. Em sntese, o que se respira na atualidade acerca de organizao poltica e social, deve-se s conquistas da Revoluo de 1789. A nossa educao, ocidentalizada, como tal, tem seus princpios firmados nos ideais dessa revoluo. Preconizada pela Revoluo Francesa, a ideia de Liberdade fortificou-se tanto a ponto de espalhar-se pelo mundo e mudar a Histria de diversos pases no globo terrestre. A educao parte dessas conquistas autonomia, direitos sociais, respeito e cidadania ofereceram s pessoas maiores chances de escolhas com intuito de melhorias s suas vidas. Porm, no campo da educao, algumas reflexes se fazem necessrias. Vejo a educao como um campo onde escolhas e mais escolhas so feitas no intuito de busca por melhorias sociais. Mas, ao mesmo tempo passo a imaginar como que uma ferramenta to potente, como a educao, pode propiciar tais e to grandes benefcios se as fazemos carregados de amarras Ou, alm de reproduzirmos tais amarras, vivemo-nas como que naturalmente e o homem da Idade Moderna, sonhado pelo advento da Revoluo francesa, ainda se constitui formado nos parmetros dos jogos de interesses capitalistas fundadas pelo mundo burgus que tudo quer se justificar em nome do desenvolvimento econmico. gritante o fato de naturalizar-se em ns os jogos de manobras, sejam elas econmicas ou polticas a ponto de sentirmos impotentes diante da realidade dada, pois se impera o fetichismo operante capitalista que dificulta/distorce uma outra maneira possvel de viso das coisas. necessrio ver as coisas no como so, mas como somos j dizia Clarice Lispector. Ao ofcio do Professor, se