Liberalismo X Keynesianismo
X
Keynesianismo
Liberalismo Econômico
Existem muitas falhas de mercado. Se elas não existissem, não haveria problemas de monopólio ou superprodução, por exemplo.
O Liberalismo Econômico tem como principal conceito a “mão invisível” do mercado. Afirma que este já possui mecanismos que são capazes de regular e corrigir essas falhas. Então, se este mercado é "independente", qual seria o papel do Estado na economia? Este tinha três papéis: Não intervir na economia, cumprir os contratos e garantir a propriedade privada.
Um excelente exemplo das falhas de mercado citadas acima é a superprodução, que foi a principal causa da Crise de 29.
Foi a partir daí que a teoria do Liberalismo foi colocada em 'xeque', pois se o mercado fosse tão “independente” assim, não haveria uma crise tão profunda, tão grave.
Keynesianismo
Em 1926, foi postulada uma teoria que acabava com todos os princípios liberalistas, pregando a intervenção do Estado na economia e não só nesta, mas em todos os aspectos necessários.
Tratava-se da teoria de John Maynard Keynes, denominada Keynesianismo. Este, de certa forma, passou a substituir o Liberalismo Econômico após a Segunda Guerra Mundial, uma vez que vários países, principalmente os europeus, se encontravam abalados economicamente.
Esse tipo de organização política e econômica ficou denominado como Welfare State (Estado de Bem-Estar Social). Aliado firme do fordismo (modo de produção em série, disciplina, tecnologia e expansão da produção das empresas), o Keynesianismo possibilitou a expansão do capitalismo em nível mundial. Portanto, juntamente com o fordismo, é visto por muitos como de grande mérito pela prosperidade capitalista do pós-guerra.
Diferenças entre Liberalismo Econômico e Keynesianismo
O Liberalismo Econômico defende a propriedade privada e os ideais de liberdade econômica, política, religiosa e intelectual. O papel do Estado nesta teoria é, além