liberalismo politico
Assim como o liberalismo econômico e o liberalismo social, o liberalismo político baseia-se na liberdade do cidadão, bem como no afastamento do Estado nas responsabilidades e pensamentos do mesmo. As correntes liberais, que defendem o liberalismo político, possuem diversas variações dependendo de seus precursores. Dentre os nomes mais conhecidos estão John Locke, Montesquieu, Rousseau e Adam Smith.
Entende-se por liberalismo a concepção de Estado em que este tem poderes e funções limitados, contrapondo-se, portando ao absolutismo (Estado absoluto) e ao socialismo (Estado máximo socialista). Filosoficamente, explica-se o conceito de Estado Liberal como a doutrina que defende os direitos naturais do homem, como andar, viver, ser feliz, etc. Cabe ao Estado Liberal respeitar tais direitos, ou seja, respeitar a independência do homem.
O liberalismo surgiu durante o iluminismo, vindo de encontro ao espírito absolutista. Ao longo da história, os Estados Liberais foram surgindo como uma consequência do desgaste progressivo do poder absoluto do rei, enquanto o absolutismo decai, surgem correntes liberais, que acabam se juntando para instituir o Estado Liberal. O liberalismo é a doutrina do Estado limitado em seus poderes e funções. Os poderes do Estado são regulados através de normas gerais, submissão a leis e respeito aos direitos fundamentais e invioláveis do homem, geralmente reconhecidos através de algum documento oficial, como a Constituição do país.
O princípio do liberalismo é o conhecimento da razão humana e o direito irrevogável à ação e realização própria, livre e sem limites. No campo político, o liberalismo surgiu a partir da Revolução Francesa e Americana. Seu primeiro ato de fé política foram os direitos humanos. Era a ideologia política da burguesia liberal que, no século XIX, conseguiu conquistar sua posição e a partir da I Guerra Mundial tornou-se a força política dominante em praticamente todo o ocidente.
O liberalismo foi