Leviatã
A obra vai falar da relação da natureza com o homem, fazendo um contexto com a arte que é a que vai criar o Leviatã que nos chamamos de Estado ou Republica do qual a soberania será a alma desse corpo.
Na primeira parte do livro ele comenta sobre o homem e sua natureza artificial descrevendo sua matéria e seu artífice. O autor sempre esboça ideias filosóficas sobre o homem retratando tudo o que envolve o homem desde fisicamente até no campo das ideias. * Parte 1-Do homem
O autor divide os pensamentos do homem em duas partes primeiro individualmente e depois em conjunto. Ao começar pelas sensações ele fará uma descrição disso através dos movimentos e a sensação encontrada nos sonhos ou em vigília pode se chamar de imaginação que é a fantasia ou a memória de alguma situação. Ele faz referência a Julio Cesar e a Deus demonstrando exemplos. A sucessão de uma serie de pensamentos é chamada de discurso mental que é a busca da causa de algum efeito, ele diz que o profeta é o melhor adivinho porque pensamos no futuro voltando ao passado, chamado de prudência e o que ira transforma esse nosso discurso mental em verbal é a linguagem.
É possível destacar que todo homem é dotado de razão, embora alguns não façam raciocínio na sua vida cotidiana. A ciência é feita pelo homem por isso pode ser certa ou incerta, algumas vezes o autor fez criticas a metodologia cientifica da escolástica, mencionando também que ninguém tem o saber absoluto apenas o condicional. Podemos entender por virtudes intelectuais como sendo as atitudes da mente que os homens apreciam, valorizam e desejam possuir. As virtudes podem ser naturais ou adquiridas. As naturais consistem no talento adquirido por meio da experiência, já as virtudes adquiridas se baseiam na razão. O conhecimento se divide em duas espécies, como conhecimento do fato e como conhecimento da consequência de uma afirmação para a outra. A primeira denominada como sensação e memória, e a