Levantamento urbanistico Santo Andre
Autor: Nikolaus Pevsner | 1º edição.
Capitulo I - Crepúsculo e Aurora: do século IV ao século X.
Quando falamos em “templo grego” temos em mente a perfeição alcançada na arquitetura. Não com essas palavras, mas nesse conceito o autor ocupa as primeiras linhas do capitulo I, continua citando algumas particularidades, um exemplo disso são as colunas em volta de todo o edifício, não possibilitando saber onde seria a entrada ou a saída, além da extrema importância do exterior comparada ao interior, o qual digamos que não recebia tanta atenção assim, na época os fieis não passavam horas dentro do templo como nos dias atuais. Para a inspiração de tal feito Pevsner descreve: (…)”em tudo isso há algo absolutamente humano: a vida” (…).
Na arquitetura romana os edifícios também eram “notaveis” uma vez que considerado como um corpo esculpido, não o edifício sozinho, mas o entorno, tudo se encaixava. Novamente perfeição é citada quando assunto é horizontalidade e verticalidade, arcos, abóbodas, maiores do que as gregas, no entanto quando citamos templo romano não pensamos nele com abóbodas, abóbodas são agregadas a arquedutos, thermas, basílicas, mas não em templo.
No período do século I ao IV temos grandiosas criações, podemos citar o Coliseu, final do século I, entre outros marcos. Nessa época, já estava acontecendo mudanças, tanto nas formas com na mentalidade romana, com a morte de Marco Aurélio, a perda da estabilidade, Roma passou por diversos lideres, grandes turbulências, tais lideres não eram escolhidos pelo senado, mas entre suas tropas. Pessoas vinham de outros países e assumiam patamares importantes.
Roma deixou de ser a capital do império logo apos Dioclediano e Constantino tomarem o poder e trazer uma nova estabilidade, um governo controlador, impiedoso, sendo substituída por Constantinopla. Logo o império se dividiu em 2 sendo eles: Oriente, poderoso e Ocidente: fraco e presa de invasores. Mais tarde passou a