Letras

Como o professor pode/deve interferir nos percursos de leitura dos alunos O professor pode sugerir livros aos seu alunos, mas sem impor sua opinião pessoal.
Cabe ao professor a dura tarefa de formar novos leitores. Fazer uma criança ou adolescente gostar de ler é uma tarefa árdua. Por isso, não se pode desperdiçar as oportunidades que os livros atuais trazem consigo. Falar que Harry Potter é uma literatura ruim, de baixa qualidade, é querer desestimular os jovens a ler. Temos que ver que os jovens não tem paciência para textos muito complexos, preferem histórias com aventuras, mais dinâmicas, que mexe com a imaginação do jovem leitor.
O livro Harry Potter é um livro de aventuras, que leva o jovem leitor a lugares inimagináveis em sua realidade. É um livro que atrai leitores em idade escolar e os professores, com certeza, podem tirar proveito disso em benefício do ensino. Ao ler, o aluno memoriza a grafia correta das palavras e sua organização dentro das orações, além de conhecer novas palavras.
O professor pode ainda fazer uso do livro para usar como tema de produção de texto, estimulando os alunos a reescrever determinados trechos do livro, alterar diálogos entre os personagens, etc.
O professor de língua portuguesa não pode ter preconceito com relação aos best- sellers . Deve ao contrário, do que aponta a crítica, fazer uso deste tipo de literatura para criar nos alunos o hábito da leitura.
O professor Dr. Antônio Jackson de Souza Brandão em seu artigo intitulado: Harry Potter: Imagens de um mundo paralelo na sala de aula? Deixa claro que não podemos ter preconceitos com relação aos best-sellers e afirma em um trecho do artigo que: “Assim, se não fosse devido a ideias preconcebidas, nossos alunos poderiam ter aprendido muito mais com as aventuras do pequeno bruxo, se seus professores (com o aval dos pais) pudessem ter tirado o máximo de proveito da obra e de seu mundo moral, ético, cultural e imagético. “
Demonstra com isso uma posição inversa