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O novo Plano Nacional de Educação (PNE) foi elaborado para vigorar de 2011 a 2020 e apresenta dez diretrizes e vinte metas -acompanhadas das estratégias específicas de concretização- que abrangem todos os níveis de formação, desde a educação infantil até o ensino superior. O texto, além de propor uma grande evolução para a educação, também prevê formas de a população acompanhar e, por tanto, cobrar cada uma das conquistas previstas.
As metas e as diretrizes que compõem o PNE propõem, basicamente, um ensino de qualidade para todos, valorização e qualificação dos professores e inclusão social, com a intenção de erradicar o analfabetismo escolar e diminuir o funcional, superar as desigualdades educacionais e promover a cidadania.
A universalização do ensino e o compromisso de que os alunos cumpram as etapas na idade adequada, estipulado nas metas 1, 2 e 3, visam alfabetizar e educar o aluno na idade certa e, também, a expansão do ensino com qualidade, principalmente quando se trata da educação infantil, pois essa apresenta maior desigualdade entre classe no país. Segundo o Censo Escolar 2013, do Ministério da Educação (MEC), mais de 8,5 milhões de alunos da educação básica estão com atraso de dois anos ou mais na etapa. Esse atraso desmotiva os alunos, portanto, a reprovação não deve ser vista como solução para melhorar o rendimento e a não reprovação não deve ser vista, principalmente pelos professores, apenas como um meio de alcançar essa meta.
A meta 4 também merece destaque, pois ela assegura universalizar a educação para a população com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou superdotação, “preferencialmente na rede regular do ensino”. A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais em escolas regulares, exige um grande investimento financeiro dos sistemas e instituições para a implementação de recursos de apoio complementar tanto para os professores como para os alunos, e a realidade é que muitas escolas ainda não possuem