Letras
Muitos dos equívocos que cometemos em todos os níveis da nossa vida ocorrem pelos excessos. Na educação dos filhos, quando os pais fazem todas suas vontades, dizendo “sim” para tudo o que eles querem, correm sério risco de transformá-los, muitas vezes, em pessoas sem limites e sem respeito diante das situações que a vida lhes apresenta e perante as pessoas que venham a se relacionar com eles. Na academia, quando queremos perder alguns quilos, pela pressa de entrar em forma ou ganhar o tempo perdido pelo sedentarismo, excedemos nos exercícios físicos prejudicando nossa condição física. Na relação marido e mulher, quando um dos cônjuges excede no ciúme, pelo medo da perda, trata o outro como se fosse mercadoria, fazendo com que o relacionamento desmorone.
O equilíbrio é a dose correta para que se obtenha os melhores resultados em tudo. No meio escolar não é diferente. Segundo Mentes (1997, p. 13), “a aprendizagem mediada permite ao indivíduo desenvolver habilidades de pensamento eficientes, possibilitando-o tornar-se aprendiz independente e autônomo. A aprendizagem mediada e a cognição podem fazer o trajeto da aprendizagem efetiva”. Assim, a boa relação entre professor e aluno é um dos princípios fundamentais para se desenvolver equilíbrio no sucesso do ensino aprendizagem, mediando as apreensões e as dúvidas existentes.
As relações interpessoais e a aprendizagem possuem uma característica em comum.
Para que venham a acontecer é necessário pelo menos duas pessoas. Nesta relação ocorre a troca de experiências, em que o aluno aprende os conteúdos programáticos e permite aos professores a tomada de ações que os conduzam a reflexões sobre suas práticas pedagógicas, proporcionando, deste modo, um aprimoramento e uma adequação destas ações. As práticas pedagógicas devem sempre estar pautadas em objetivos claros, que conduzam os educandos a construir seus próprios conhecimentos e saberes,