letras
As línguas têm formas variáveis porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que habitam uma região ou outra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de uma ou outra classe social e assim por diante.
O uso de determinada variedade linguiística serve para marcar a inclusão em um desses grupos, há uma identidade para seus membros.
As línguas variam de região para região, de grupo social para grupo social, de situação para situação.
As variações de uma região para outra são chamadas variantes diatópicas.
As variações de um grupo social para outro são chamadas variantes diastráticas
As variações de uma situação de comunicação para outra são denominadas variantes diafásicas.
As línguas não são estáticas, mudam ao longo do tempo.
As variações de uma época para outra são chamadas variantes diacrônicas.
Os termos e construções que estão em desuso são chamados arcaísmos.
Os termos criados muito recentemente são denominados neologismos
Se numa conversa telefônica ficamos só ouvindo, sem manifestar nenhum acordo, o outro logo nos pergunta: Você está ouvindo? Faz isso, porque é da natureza da fala a participação, o envolvimento, já na escrita isso não ocorre.
A variante linguística utilizada tem que ser adequada à identidade da personagem e a situação de comunicação. Como cada variante cria um dado efeito de sentido, cada uma delas é adequada a um lugar, um tempo, uma situação de interlocução e um grupo social.
“Aí nóis pegô e deu uns amasso na mina” (Essa fala por exemplo, não é adequada para um adulto e também não é considerada formal.)
Deve-se estar atento, quando se usam variantes linguísticas, para o fato de que elas devem ser adequadas a identidade de quem as utiliza, e de que