Letras

“Ler
Ler é o melhor remédio.
Leia jornal
Leia outdoor
Leia letreiros da estação do trem
Leia os preços do supermercado
Leia alguém!
Ler é a maior comédia!
Leia etiqueta jeans
Leia histórias em quadrinhos
Leia a continha do bar
Leia a bula do remédio
Leia a página do ano passado perdida no canto da pia enrolando chuchus
Leia a vida!
Leia os olhos, leia as mãos. Os lábios e os desejos das pessoas
Leia a interação que ocorre ou não entre física, geografia, informática, trabalho, miséria e chateação.
Leia as impossibilidades
Leia ainda mais as esperanças
Leia o que lhe der na telha
…mas leia, e as ideias virão!” por Luís Fernando Veríssimo
Porque devemos ou não ler? Quando e como ler? Em que quantidade ler? E ainda, que tipo de leitura fazer? Essas perguntas podem ter diversas respostas conforme o interesse do leitor, o meio em que se socializam, as orientações que recebeu em sua infância e a continuidade do conhecimento que ele recebe durante a vida. No entanto é possível identificar que podemos ter uma leitura prazerosa em medidas que agreguem valor em comum a qualquer leitor.
Para Regina Zilberman em seu livro “Fim do livro, fim dos leitores?” e especificamente nos capítulos “Ler faz Mal?” e “Ler faz bem?” a escritora fala exatamente sobre esses assuntos. Nesses dois capítulos a autora criar uma contraposição entre o conteúdo dos textos e seus títulos o que permite uma reflexão profunda sobre o assunto, além de várias notas expostas por Zilberman.
Em “Ler faz mal?” Zilberman apresenta evidências e fatos que mostram os benefícios da leitura utilizando-se de informações históricas, dados de escritores e em todo o momento encontramos motivações para uma leitura sadia. Já no texto “Ler faz bem?” o movimento é contrário, Zilberman apresenta fatos ao evocar informações por meio de alegações de alguns escritores que mostram o dano que a leitura em excesso pode causa no leitor. Os dois textos trabalham em conjunto, são entrelaçados pela autora, o que