Letras
1º parágrafo
Pretendemos apresentar o silêncio não mais como forma abstrata e vazia,mas sim o silêncio como forma material possuidor de significante.
"Ouve-me, ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. Capta essa outra coisa de que na verdade falo porque eu mesma não posso." (Clarice Lispector)
Migrar os sentidos, é tentar dizer algo que não de forma explicita atribuindo outras palavras afim de que o sentido continue sendo o desejado pelo autor.
Silêncio, tem sentido na maioria das vezes Coletivo dependendo do contexto histórico, onde é embutido.
As palavras são carregadas de silêncio, ou seja, diz-se o que quer dizer com o intuito de dar-se a entender outra coisa.
O silêncio ou a fala do dizer, não significa que o indivíduo não tinha nada a dizer (falta de opinião).
3º parágrafo
Na ditadura eles tentavam ocultar as informações. Impedir que os meios de comunicação e as pessoas soubessem algo sobre o governo ou repassassem.
A censura muda de nome passa a chamar-se “Tabu”.
Ex:
-Oi tudo bem? Espera-se uma resposta afirmativa e espanta-se perante a uma resposta negativa.
-Discurso político.
Tabu é a forma oculta da censura. Circula na sociedade sem que se tenha uma punição.
Ex:
-Para não parecer censura faz-se hoje a “charge” como forma de Critica.
censura
[Do lat. censura.]
Substantivo feminino.
1.Ato ou efeito de censurar.
2.Cargo ou dignidade de censor.
3.Exame crítico de obras literárias ou artísticas; crítica.
4.Exame de qualquer texto de caráter artístico ou informativo, feito por censor (3), a fim de autorizar sua publicação, exibição ou divulgação.
5.P. ext. Corporação encarregada do exame de obras submetidas à censura.
6.Condenação, reprovação, crítica.
7.V. repreensão (1).
8.Rel. Condenação eclesiástica de certas obras.
tabu1
[Do polinésio tabu, ‘sagrado’, ‘intocável’, ‘proibido’, pelo ingl. taboo.]
Substantivo masculino.
1.Em certos povos e sociedades, proibição ou