Letras e Ideias no Brasil Colonial- resumo

664 palavras 3 páginas
Letras e Ideias no Brasil Colonial

De início, a literatura no Brasil se dá pelos próprios portugueses ou por aportuguesados. Após um processo gradual e retilíneo de abrasileiramento da literatura, demonstrando uma expressão de realidade própria. Existiam elementos diferenciais, entre eles: a natureza e o índio. Em meados do século XVIII, os literatos viram a necessidade de uma literatura própria. A partir desse fato, a literatura brasileira passa por um processo formativo de tradição literária.
Nos primeiros séculos do tempo colonial, a literatura no Brasil era ligado de modo inseparável à Portugal. Homens formados em Portugal, ou os aportuguesados prestavam atividades intelectuais a um público português letrado muito pequeno que pertencia a classe dominante como tendência de requinte formal ou então por necessidades práticas: administrativas e religiosas,através de relatórios,sermões e catequeses.
Literatura religiosa- Predominou até meados do século XVIII, nas manifestações relacionadas a religião. A religiosidade foi uma grande diretriz ideológica, principalmente no Brasil: justificou a conquista, usou para a catequização dos índios, defesa contra o estrangeiro e , até a própria cultura intelectual. Tudo reforçava a religião e, esta, forçava direções. Houve pessoas que disseram, que era idéia e princípio político, forma de vida, padrão administrativo e não era surpresa, se funcionasse como princípio estético e filosófico. Desses fatos, se tira uma idéia de como a religião era bastante impregnada no cotidiano do Brasil colonial. Os autores mais conhecidos dessa literatura religiosa são:
- José de Anchieta: autor de várias cartas-relatórios, nas quais ele relatava o quadro social e natural em que se tratavam as lutas de fé. Criador de autos-didáticos,que eram cantos onde falavam suas verdades, e ensinava aos catequizantes.
- Padre Antônio Vieira: foi missionário, político, doutrinador e incomparável orador.

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