Lesões no Sistema Músculo- Esqueléticas em Tenistas Portugueses
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO
PROFESSOR (A)- BARBÁRA REGINA ALVAREZ
ALUNA - JOSIANE FRAGA DA SILVA
Lesões no Sistema Músculo- Esqueléticas em Tenistas Portugueses
David Pires, Raúl Oliveira.
Introdução
O ténis é uma modalidade com elevados níveis de exigência física e psicológica predispondo os atletas à lesão. Nos dias de hoje verifica-se que o ténis é uma modalidade mais evoluída e consequentemente mais exigente. Nos últimos anos a prática do ténis cresceu significativamente quer a nível recreativo quer a nível de competição. Normalmente a prática do ténis tem início em idades precoces (crianças) podendo continuar até à fase adulta ou até mais tarde. (Tagliafico et al., 2009). Com o aumento da intensidade de treino e jogo, verifica-se um excesso de treino e de carga imprópria nestas idades (Bilak, J. & Hutchinson, M.R., 1998). Deste modo como em qualquer outro desporto jogar ténis quer a nível recreativo quer a nível competitivo aumenta o risco de lesão o (Pluim et al., 2007).
As lesões no ténis são frequentes, mas numa boa parte das vezes, relativamente pouco graves. São resultados de microtraumatismos repetidos provocados pela sobrecarga e/ou gestos repetitivos promovendo desequilíbrios musculares que requerem uma intervenção preventiva com o intuito de reduzir os riscos de lesão (Ellenbecker et al., 2009). Segundo a revisão feita por Pluim, B.M. et al. & Kibler, W. B. & Safran, M., a maioria das lesões ocorrem ao nível dos membros inferiores (39% a 59%) em seguida nos membros superiores (20-45%) e com menor frequência, mas com devida importância as lesões ao nível do tronco/coluna (11-30%). Os mesmos estudos referem que a maioria das lesões agudas resultantes de macrotraumas tende a ocorrer nos membros inferiores e a maioria das lesões de sobrecarga (overuse) resultantes de microtraumatismos repetidos acontecem ao nível dos membros superiores.
Objetivo
Determinar a prevalência anual de