Evolução do pensamento econômico

Evolução do pensamento econômico:

1. Antiguidade
As primeiras referências à economia, na Grécia Antiga, são abordadas nos trabalhos de Aristóteles (384 – 322 a.C.), que aparentemente evidenciou o termo economia (oiko-nomía) em seus estudos sobre aspectos de administração privada e sobre finanças públicas. Podemos encontrar também, nos escritos de Platão (427 – 347 a.C.) e Xenofonte (440 – 335 a.C.) algumas considerações de ordem econômica.
Roma, porém, não deixou nenhum escrito evidente na área de Economia. Encontram-se poucos trabalhos de realce até a época dos descobrimentos, mas não apresentam um modelo homogêneo e estão permeados de questões referentes à justiça e moral. A lei da usura, a moralidade em relação a juros altos e o que deveria ser um lucro justo são os exemplos mais aceitados.
2. Mercantilismo
É a primeira escola econômica, e começa a aparecer a partir do século XVI. Apesar de não representar um conjunto técnico homogêneo, tinha algumas preocupações explícitas sobre a acumulação de riquezas de uma nação. Continha alguns princípios de como promover o comércio exterior e entesourar riquezas. O acúmulo de metais adquire grande estimação, e surgem relatos mais elaborados sobre a moeda. Considerava-se que o governo de um país seria mais forte e poderoso quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos. Com isso, acabou estimulando guerras, exacerbou o nacionalismo e manteve a poderosa e constante presença do estado em assuntos econômicos.
3. Fisiocracia
No século XVIII, esta escola de pensamento francês, elaborou alguns trabalhos importantes. Sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providência Divina para a felicidade dos homens. François Quesnay foi o primeiro a dividir a economia em setores, mostrando a relação entre eles. Os fisiocratas associaram conceitos da Medicina à economia