Lesão por esforço repetitivo
Definições Consiste em uma síndrome de dor nos membros superiores , causada primariamente pelo próprio uso dos membros superiores em tarefas que desenvolvem movimentos locais ou posturas forçadas. Sem tempo para descansar adequadamente e se recuperar, os tendões, articulações e músculos vão sofrendo alterações, e começam a ter dificuldades para obedecer “ordens” do sistema nervoso central, seja pela dor ou pela lentidão, por exemplo. São alterações que variam, desde dores musculares (mialgia) e inflamações de tendões e sinóvias (tenossinovites) até alterações graves do sistema modulador da dor. Classificação As classificações mais usuais são feitas conforme a evolução e o prognóstico, classificando a "DORT" baseando apenas em sinais e sintomas. Fases Fase 1 - Apenas dores mal definidas e subjetivas, melhorando com repouso. Fase 2 - Dor regredindo com repouso, apresentando poucos sinais objetivos. Fase 3 - Exuberância de sinais objetivos, e não desaparecendo com repouso. Fase 4 - Estado doloroso intenso com incapacidade funcional (não necessariamente permanente). Graus Dennet e Fry, em 1988, classificaram a doença, de acordo com a localização e fatores agravantes: Grau 1 Dor localizada em uma região, durante a realização da atividade causadora da síndrome. Sensação de peso e desconforto no membro afetado. Dor espontânea localizada nos membros superiores ou cintura escapular, às vezes com pontadas que aparecem em caráter ocasional durante a jornada de trabalho e não interferem na produtividade. Não há uma irradiação nítida. Melhora com o repouso. É em geral leve e fugaz, e os sinais clínicos estão ausentes. A dor pode se manifestar durante o exame clínico, quando comprimida a massa muscular envolvida. Tem bom prognóstico. Grau 2 Dor em vários locais durante a realização da atividade causadora da síndrome. A dor é mais persistente e intensa e aparece durante a jornada de trabalho de modo