LER DEVIA SER PROIBIDO: UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE GÊNEROS TEXTUAIS, DOS ATOS DE FALA E DAS CONCEPÇÕES DE LÍNGUA, SUJEITO E TEXTO.
INSTITUTO DE LETRAS
GÊNEROS TEXTUAIS EM LÍNGUA PORTUGUESA
ANA CLAÚDIA DE JESUS
LER DEVIA SER PROIBIDO: UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE GÊNEROS TEXTUAIS, DOS ATOS DE FALA E DAS CONCEPÇÕES DE LÍNGUA, SUJEITO E TEXTO.
Salvador
2009
ANA CLAÚDIA DE JESUS
LER DEVIA SER PROIBIDO: UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE GÊNEROS TEXTUAIS, DOS ATOS DE FALA E DAS CONCEPÇÕES DE LÍNGUA, SUJEITO E TEXTO.
Salvador
2009
LER DEVIA SER PROIBIDO: UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE GÊNEROS TEXTUAIS, DOS ATOS DE FALA E DAS CONCEPÇÕES DE LÍNGUA, SUJEITO E TEXTO.
O presente ensaio se propõe a analisar o texto “Ler devia ser proibido” da autora Guiomar de Grammon com aplicação reflexiva dos suportes teóricos sobre os atos de fala, dos gêneros textuais com conceitos e funções, os conjuntos de gêneros, os sistemas de gêneros, os sistemas de atividades, bem como os entendimentos de língua, sujeito e texto.
A oralidade e o letramento são práticas sociais fundamentais para a sociedade contemporânea. Segundo Luiz Antônio Marcuschi (2005, p. 25) a oralidade “seria uma prática social interativa para fins comunicativos que se apresenta sob várias formas ou gêneros textuais fundados na realidade sonora”. Para tanto, a oralidade utiliza-se de diferentes tipos de gêneros textuais de produção sonora, que transita em vários níveis de formalidade.
Por outro lado, o letramento envolve uma prática social pautada na escrita que vai do mais ao menos letrado. Neste ponto, Marcuschi (2005, p. 25) alerta para o fato de que letrado “é o indivíduo que participa de forma significativa de eventos de letramento e não apenas aquele que faz um uso formal da escrita”.
Estes conceitos abordados por Marcuschi são alvos divergências entre os lingüistas. Contudo, segundo defende o referido autor, a oralidade e o letramento devem ser vistos não mais como realidades dicotômicas, mas sim