Leos Essenciais
Óleos Essenciais
Quimicamente falando, os óleos essenciais são formados por estruturas de terpenos, sesquiterpenos, fenólicos, fenilpropânicos, alifáticos não terpenos, heterocíclicos; e funções químicas de alcoóis, cetonas, aldeídos, ácidos carboxílicos, ésteres, óxidos, acetatos e vários outros – quase sempre apresentando uma mistura bastante complexa entre esses elementos. Por exemplo, o óleo essencial de rosas possui cerca de 300componentes, cada qual com a sua característica e ação bioquímica no organismo humano. Isto explica, em partes, porque um determinado óleo pode agir contra um fungo da unha do pé e, ao mesmo tempo, atuar como antidepressivo e calmante.
No entanto, alguns resultados só são alcançados por meio da sinergia entre esses componentes. Ou seja, eles dependem da interação do todo, desde os elementos que estão em maior proporção no óleo, chamados de “ativos majoritários”, como dos que estão em menor proporção. Pesquisas indicam que o timol, ativo majoritário do óleo essencial de tomilho, não possui a mesma eficiência do óleo contra algumas espécies de bactérias – mesmo sendo ele (o timol) um poderoso anti-séptico. E isto se repete para vários outros óleos e seus ativos, embora, é claro, não seja uma regra.
Estrutura-base dos Óleos Essenciais e Terpenóides
Voltando à química, a estrutura-base dos óleos essenciais são os monoterpenos, que apresentam 10 átomos de carbono, e os sesquiterpenos, com 15. Assim o timol, de fórmula molecular C10H14O, é um monoterpeno. Já o bisabolol, da camomila alemã e que apresenta fórmula C15H26O, é um sesquiterpeno. E não é só, afinal, esses componentes ainda são classificados de acordo com diversos outros atributos, como por exemplo: o timol é um fenol (ácido carbólico) porque apresenta em sua estrutura uma hidroxila (-OH) ligada a um anel aromático. E o bisabolol é um álcool devido à mesma hidroxila, mas desta vez unida a um átomo de carbono saturado. Complicado? Talvez a primeira vista.