leo huberman
Os Franceses no inicio do século XVIII, era totalmente governado por um sistema
de “feudalismo” não muito claro. Um país divido em 3 estados: o 1º estado conhecido
como o clero (o mais alto nível de riqueza); o 2º estado era conhecido como nobreza , estes
eram compostos por não mais de 270.000 membros, um percentual aproximado de 5% da
população Francesa. Estes se julgavam melhores, e por tanto deveriam ser isentos de impostos
ou taxas, e ao invés de paga-las deveriam cobrá-las, como era feito por muito deles.
Segundo a lei da época, estes achavam que tinha o direito de resguarda os seus bens...
Esta que era boa só para um dos lados da moeda. Finalmente o 3º estado era a classe sem
privilégios, o povo, pessoas comuns, estes representavam quase 95% da população Francesa
de um total de aproximadamente 25 milhões de habitantes.
O 3º estado tem sua divisão interna, para vermos com mais clareza e definição quem
realmente são os explorados desta época, no 3º estado temos a mistura da classe media ou
burguesa que era relativamente melhor que o restante do povo (os camponeses, artesãos). A
burguesia mesmo não se encaixando no 1º ou 2º estado, se mantêm em nível muito superior
ao dos camponeses, já que eram compostos por escritores, doutores, professores, advogados,
juízes ou os senhores de terras e que em muitas das vezes cobravam taxa e tarifas dos
camponeses e artesãos, os quais carregavam em suas costas o rei, o padre e o nobre.
Através da burguesia, começou a Revolução Francesa. Uma vez que quem financiava
a maior parte dos gastos regalias do governo (1º e 2º estado) era a burguesia em um modo
indireto. E como os gastos do 1º e 2º estado estavam muito elevados, a burguesia se viu em
um passe da falência, já que o risco de não ter o retorno do dinheiro emprestado para financiar
seus gastos. Esta foi à fome.